sexta-feira, 7 de setembro de 2012


Em 1938, desenvolveu-se uma campanha pró-hospital pelo Sr. José Maria Whitaker, Erasmo Assunção, D.M. Weilington e Horácio de Mello, para obter amostras de algodão negociáveis em benefício da mesma causa, muito se esforçaram: o Dr. Franciasco Perrone, Dr. José Medina e Junqueira Meirelles.
Em 1940 foram inaugurados os quatro primeiros andares do Hospital São Paulo, com 120 leitos e desdobrado o pavilhão Dona Maria Tereza. Tempos depois o pavilhão passaria a agasalhar em seu andar superior a sede do Centro Acadêmico Pereira Barreto, com a mudança deste para outra sede, a cadeira de Clínica Dermatológica e Sifilográfica. Posteriormente (1972), no lugar do pavilhão, foi construído um prolongamento do atual Edifício dos Ambulatórios, que leva o nome do Prof. Jairo Ramos.
O HSP possuía um equipamento ímpar para a época, como o raio X importado. O prédio possuía 2 andares, onde foram instalados os serviços da Clínica Médica e Clínica Cirúrgica.
Na planta original, o Hospital São Paulo possuiria 3 alas de 11 andares. Uma ala central, uma lateral esquerda e outra direita. O pavilhão continuou funcionando, foram instaladas 4 especialidades médicas - clínica médica, clínica cirúrgica, obstetrícia e pediatria. À medida que a medicina foi evoluindo, essas especialidades foram sendo subdivididas.
O Hospital foi sendo planejado para situá-las de andar por andar. Foram Instalados o anfiteatro para o ensino teórico e cozinha, administração, farmácia, almoxarifado. De 1940 a 1956 , período em que a EPM era uma instituição particular, o HSP pertencia a EPM - o primeiro Hospital de Ensino Próprio do Brasil. A EPM foi a primeira escola médica que teve seu hospital próprio, devido ao trabalho, esforço e dedicação de seus professores, sem subsídio do governo.
Para manter uma parte do custeio do Hospital foram colocados 60 leitos particulares. Essa receita cobre quase a metade do custeio do Hospital de Indigentes. Foram aumentando de 100, para 200 e 300 leitos. O Hospital para época oferecia um bom padrão de ensino médico.
No começo da década de 60, o Hospital precisou de receita, e a escola oferecia uma verba para ajudar e o Governo do estado pagava uma cota por indigente. Essas duas verbas eram insuficientes. A Escola conseguiu firmar um convênio com a Sociedade Civil e entrou no orçamento uma verba própria para o Hospital. Por questões jurídicas, a Sociedade Civil mudou de nome e passou a ser chamada Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina e assim se mantém até os dias atuais.


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